No meu INBOX:
“Frater, eu busco a Verdade há mais de vinte anos em meus estudos. E quando li seus textos me senti emocionado e vi que precisava lhe perguntar como chegar à verdade. O senhor pode me ajudar a encontra-la?” XXXXXXX XXX XXXXXX
Prezado XXXXXXX:
Eu posso dizer a você o que é verdade? Não.
Eu posso dizer com o que a verdade se parece? Não.
Eu posso dizer como encontra-la? Não.
Eu posso faze-los acreditar na minha verdade? Não.
E por que?
Porque a verdade, assim como o amor, não pode ser definida em palavras, mas deve ser sentida, assim como a fome.
Se eu disser: “tenho fome, tenho sede”, todos compreenderão imediatamente o que quero dizer.
Se eu disser: “Eu amo”, todos compreenderão, pois já sentiram o amor em algum momento.
E assim é a verdade. Algo que uma vez alcançado torna desnecessário explicar ou argumentar.
Desta forma, quando algo verdadeiro for dito, ele não precisará explicações, mas aqueles que já experimentaram a verdade alguma vez, saberão identificá-la pelo sabor e pelo sentimento que ela possui, tornando qualquer argumento em contrário, inválido. Da mesma forma que ninguém pode dizer se você está ou não com fome ou se você ama ou deixa de amar. É algo que somente você pode dizer. Mais ninguém pode lhe ensinar isso. Simples assim.
Por isso nos meus textos não ouso dizer o que é ou não verdade. O gosto inconfundível dela vai surgir na boca daqueles que a experimentaram, não pela minha insistência argumentativa, mas pq saberão por si que chegaram a ela.
Em L.L.L.L.,
Frater Goya
Mais sobre a verdade: http://cih.org.br/grimorio/?p=17
