Um Breve histórico sobre o Martinismo no Brasil

Por: Irmão Sâr Jetro R+C
http://www.santuariodagnose.hpg.ig.com.br

Até os dias de hoje, muito pouco, ou quase nada, foi escrito sobre a
historia do desenvolvimento do Martinismo no Brasil. Apenas alguns
fragmentos, aqui e acolá, nas velhas bibliotecas particulares de uns
raros iniciados ou contada de boca-a-ouvido. Reconstituir essa
história é uma tarefa difícil e demorada na qual nos empenhamos,
sabendo desde já que uma grande nebulosa cobre o passado das
Sociedades Secretas.

Um Breve histórico sobre o Martinismo no Brasil
Por:
Irmão Sâr Jetro R+C
http://www.santuariodagnose.hpg.ig.com.br

Até os dias de hoje, muito pouco, ou quase nada, foi escrito sobre a
historia do desenvolvimento do Martinismo no Brasil. Apenas alguns
fragmentos, aqui e acolá, nas velhas bibliotecas particulares de uns
raros iniciados ou contada de boca-a-ouvido. Reconstituir essa
história é uma tarefa difícil e demorada na qual nos empenhamos,
sabendo desde já que uma grande nebulosa cobre o passado das
Sociedades Secretas.

Logo após a grande expansão do Martinismo no mundo, dada por Gerard
Encausse - PAPUS, encontramos registros de uma primeira Delegação
Nacional para o Brasil, através de uma Carta Patente nº 141, dada
pelo próprio Papus, em 1904, a um de seus Iniciados: Dario Vellozo.
O poeta, filósofo e professor Dario Vellozo, de nome simbólico
APOLÔNIO, nascido em 26 de novembro de 1869, desenvolveu na cidade de
Curitiba um trabalho pioneiro mas efêmero de divulgação do
Martinismo, tendo dedicado-se principalmente ao seu "Instituto
Neopitagórico", instituição iniciática ainda existente que se dedica
aos estudos filosóficos nos moldes dos antigos gregos.

Dos precursores do movimento Martinista, um nome se faz necessário
render homenagem: António Olívio Rodrigues, AOR, nascido em Portugal
em 1879, chegou ao Brasil em 1890. Com vinte anos de idade já
interessava-se pelos estudos iniciáticos e como um verdadeiro
buscador, veio a encontrar a iniciação em 1907, em uma Loja
Martinista que trabalhava silenciosamente em São Paulo, sob a direção
do não menos importante e venerável, Dr. Horácio de Carvalho, que
era, por sua vez, iniciado de Papus.

AOR deu uma contribuição imensurável à iniciação com seu trabalho de
divulgação, através a criação do "Círculo Esotérico da Comunhão do
Pensamento". O Círculo Esotérico constituiu-se, sem dúvida, no maior
divulgador, não do Martinismo, mas do Ocultismo, que era a esta
altura, incipiente no país. Daí a grande dificuldade de se
desenvolver o Martinismo.

O Circulo Esotérico foi uma associação que congregou na primeira
metade do século, mais de cem mil membros ativos, com palestras,
cursos, reuniões e publicações de livros. A Editora "O Pensamento"
foi que trouxe ao país as obras de Eliphas Levi, Papus e tantos
outros. AOR veio a falecer em 1943.

Ainda como colaborador do Círculo Esotérico temos a importante figura
de Francisco Waldomiro Lorenz, aliás SÉVAKA, S.I.I, Doutor em
Kaballa, nascido na Boêmia, província da Tchecoslováquia, em 24 de
dezembro de 1872. Teve, ainda na Boêmia, aos 18 anos de idade,
editado seu primeiro livro. Grande iluminado, de vasta cultura
reconhecida, falava 72 línguas vivas, mortas e dialetos. Publicou no
Brasil vários livros como "Noções elementares de Cabala", "Lições
Práticas de Ocultismo Utilitário", "Raios de Luz Espiritual", além de
muitas outras obras, redigiu por mais de 20 anos, o "Almanaque do
Pensamento", editado até hoje pela Editora Pensamento.

O espírito do Martinismo porém, vem até nós por um outro Iniciado,
Albert Raymond Costet - Conde de Mascheville, aliás CEDAIOR, como
viria a ser conhecido no meio iniciático. Nasceu em Valence, na
França em 1º de setembro de 1872. Aos treze anos deixou sua terra
natal para estudar no Conservatório de Paris e continuar seus estudos
de violino. Nesta ida à Paris permaneceu alguns dias em Lyon onde
teve a felicidade de conhecer Philippe Nizier.

Foi iniciado em 1892 por Ivon Leloup - SEDIR. Tornou-se, pouco após,
Mestre de Cerimônias da "Loja Hermanubis" que era presidida por Sédir
e na qual se estudava especialmente a Tradição Oriental. Em 1893 já
era S.I. e Gnóstico. Em 1894 fora consagrado Bispo pelo próprio
Patriarca da Igreja Gnóstica: Jules Doinel - VALENTINIUS.

Junto com seu iniciador, CEDAIOR - SDR/2-H, realizou uma quantidade
de experiências de psicometria e se dedicou, nos anos de 1889 até
1909 a Maçonaria, Martinismo e ao Orientalismo. Fez em Paris e
arredores, junto com Oswald Wirth, uma campanha de conferências sobre
simbolismo, em lojas de diferentes Ritos sem resultados alentadores.
Inspirado pela profecia de seu Mestre espiritual Valentinius que
disse: "Tudo o que fazes na França é apenas preparatório para ti. A
tua missão pessoal é do outro lado do mar. Nada mais és para o velho
mundo!", Cedaior juntamente com sua esposa e seu filho decide dar um
novo rumo a sua caminhada iniciática.

Desembarcam em 26 de fevereiro 1910 em Buenos Aires, Argentina,
trazendo consigo apenas sua "bagagem" intelectual. É importante
destacar que na época Cedaior já era Doutor em Kabbala, pela Ordem
Kabbalística da Rosa Cruz.

O trabalho de divulgação do Martinismo é então, muito difícil e rende
poucos frutos, apesar do contato travado por Cedaior com os maçons do
sul do continente. Na Argentina funda a Igreja Expectrante em 17 de
agosto de 1919.

É devido a grande amizade desenvolvida com uma brasileira, Sra. Ida
Hoffmann, que Cedaior decide investir seu trabalho no Brasil. Em
1923, chega finalmente ao Brasil, indo inicialmente morar em um sítio
de propriedade da Sra. Ida Hoffmann, aliás PEREGRINA, na cidade de
Joinville, estado de Santa Catarina. Ida Hoffmann era iniciada de
Theodor Reuss, o alemão que era Grão Mestre do Rito Antigo e
Primitivo de Menphis-Misraim e chefe da O.T.O. - Ordo Templi
Orientalis.

Em 30 de novembro de 1924, retorna o Brasil o seu filho mais velho,
Léo Alvarez Costet de Mascheville, que estivera dois anos na França
prestando serviço militar e aproveitando para manter contato nos
meios Martinistas. Léo de Mascheville, foi iniciado por seu pai em
1920, adotando o nome simbólico de JEHEL.

A chegada de Jehel dá um novo alento aos que aqui estavam e com seu
entusiasmo incita o pai a empreenderem juntos uma nova investida no
sentido de acender definitivamente a chama do Martinismo no Brasil.
Assim, a família faz novamente as malas e muda-se para Curitiba,
cidade onde finalmente conhecem Darío Vellozo, com o qual já se
correspondiam por carta há muitos anos.

Jehel e Cedaior propõem a Darío Vellozo fazerem um movimento de
reorganização do Martinismo no continente. Mas este, devido a sua
idade avançada e precário estado de saúde, prefere transferir as
funções do cargo de Soberano Delegado Geral para o Brasil para
Cedaior, permanecendo porém um dedicado amigo.

Em 22 de agosto de 1925 é fundada em Curitiba a Loja "Hermanubis", em
homenagem `a primeira loja que Cedaior frequentou em Paris, sendo
Jehel seu Phil...Desc..., situada discretamente na Rua 15 de Novembro
junto às oficinas do Jornal "Diário da Tarde" que era de propriedade
do Dr. Generoso Borges de Macedo - GEMINI.

Fundam no ano seguinte a Loja "Papus" em Goiás. Nos anos em que se
seguem, pai e filho difundem o Martinismo pelo Brasil, quando enfim,
em 1931, radicam-se em Porto Alegre, sul do Brasil.

É em Porto Alegre que reúnem um conjunto de fatores propícios à
causa, como a prosperidade financeira e o encontro de "solo fértil",
isto é, de homens realmente aptos a via iniciática. Finalmente começa
o impulso mais forte dado ao Martinismo no país até então.

Em 1936 Cedaior muda-se novamente. Vai residir em São Paulo, junto
aos Martinistas desta cidade. Todavia, devido a sua idade, transfere
a direção da Ordem ao seu filho Léo de Mascheville (Jehel).

É necessário que se faça aqui uma ressalva. Apesar de tudo o que
aprendemos tradicionalmente de boca-a-ouvido, é preciso reconhecer
que a grande expansão realizada no Martinismo na América do Sul se
deve ao trabalho de Léo de Mascheville, como veremos adiante.
Até o ano de 1936, o Martinismo no Brasil se expandia de maneira
tímida, de homem-a-homem, com poucas lojas estabelecidas, sem um
órgão central.

Em 28 de setembro de 1937 falece Dario Velozzo. É apenas em 23 de dezembro de 1939 que é fundada, em Porto Alegre, Brasil, conforme sua Constituição Geral, a "Ordem Martinista da América do Sul", vindo a congregar praticamente todos os Martinistas em atividade no Brasil, Argentina e Uruguai.

Ordem esta formada, conforme as próprias palavras de Jehel, "como uma
miniatura da Ordem estabelecida por Papus". Assim, sua estrutura
interna era semelhante a elaborada por Papus, tentando manter a maior
fidelidade à tradição do Martinismo. Conforme sua Constituição Geral,
promulgada em 14 de março de 1940, soberana e independente de
qualquer órgão central francês.

O rito era composto por três graus os quais se ascendia mediante
exame: Associado, Iniciado e Superior Incógnito, somando-se ainda a
dignidade de Iniciador. Sua ritualística, paramentos, decorações de
loja, etc... eram nitidamente inspirados no famoso "Rituel dressè par
TEDER".

Conforme as palavras de Jehel o funcionamento das Lojas se dava da
seguinte maneira: "Cada Iniciador tem a obrigação de ajudar a seus
Discípulos a estudarem os "Programas de cada grau..." que consistiam
no estudo de simbolismo maçônico, tarot, alfabeto hebraico, Cabala,
astrologia, magnetismo, magia, teurgia, evangelhos, obras de Saint-
Martin e outros mestres, etc.. "Nas cerimônias coletivas, semanais,
as reuniões têm caráter múltiplo: além da parte ritualístico-mística,
que alimenta a alma psíquica e o Egrégoro; fazem-se experiências
magnéticas, outras de percepções metapsíquicas, etc.. E sem dúvida, a
parte mais essencial e útil, é a longa cadeia de união, para a prece
mágico-mística..."

São criados os G.I.D.E.E, Grupos Independentes de Estudos Esotéricos
em Montevideo, Buenos Aires e La Plata. E em abril de 1942, o órgão
oficial da Ordem: a revista "La Iniciación", nos moldes da revista
francesa, foi publicada até outubro de 1947.

Foram também publicadas as traduções de vários livros clássicos em
duas coleções: "La Biblioteca de la Orden Martinista" e "La
Biblioteca de la Orden Kabbalística de la Rosa+Cruz".

Como ordem "interior" funcionam os trabalhos da "Ordem Kabbalística
da Rosa+Cruz" com seus graus de: Bacharel em Kabbala, Licenciado em
Kabbala e Doutor em Kabbala. Sendo considerados respectivamente o 5º,
6º e 7º graus da Ordem Martinista.

A Ordem Martinista da América do Sul recebeu também influência do
Martinismo do Chile através de Leon Tournier (Grupo Bethel), que era
iniciado de Papus, mas tinha Carta Constitutiva emanada do Martinismo
Lyonês.

Paralelamente funcionam ainda a "Igreja Gnóstica" e o "Suddha Dharma
Mandalam", que era uma escola de filosofia Hindu, que chegou ao
Brasil via Chile e que propagava as práticas das diversas linhas de
Yoga.

Em 22 de janeiro de 1943, em Porto Alegre, falece CEDAIOR
Este trabalho de expansão pode ser confirmado pelo bom número
de "Grupos de Estudo" em funcionamento, bem como um grande número de
Iniciados. Em 29 de outubro de 1944, (em plena II Grande Guerra) é
concedida a Carta Constitutiva nº 23 ao "Grupo de Estudos Mahasaya" e
apenas um dos Iniciadores atingia a cifra de 155 iniciados. (JHL/4
AAAAAAZ). Totalizavam 23 "Grupos", 5 "Lojas" e 442 iniciados.
Em meados de 1945 ocorre um cisma entre alguns membros, vindo a Ordem
a se dividir em facções: A "Ordem Martinista da América do Sul" que é
assumida por Pedro Pinto Soares Freire, de nome simbólico ATHAUALPA
ou ainda MAUÁ, atuando no Brasil; a "Ordem Martinista" ramo
continuado por Jehel, com sua sede em Montevideo, Uruguai; e a "Ordem
Martinista Universal" com sede no Rio de Janeiro.

Pedro Freire, ou Athaualpa, era S.I.I, tendo recebido o diploma de
Doutor em Kaballa de Francisco Waldomiro Lorenz, SÉVAKA, e
posteriormente foi nomeado PATRIARCA da Igreja Gnóstica por Robert
Ambelain, AURÍFER. Tal investidura foi muito contestada na época,
sendo hoje apenas um dos diversos ramos da Igreja Gnóstica pelo mundo.
Desta geração de Iniciadores, cabe ainda salientar a figura do Dr.
Ernesto Braga, tido por seus discípulos como um iniciado de ordem
superior.

Contou-nos um de seus últimos discípulos, um episódio pitoresco que
pode ilustrar a figura que era o Dr. Braga e a aura de misticismo que
o rodeava:

O rapaz, que não é conveniente revelar seu nome, empreende uma viagem
de Porto Alegre ao Rio de Janeiro. Durante o vôo, o avião passa por
uma enorme turbulência. Voando pela primeira vez, é acometido de um
forte enjôo seguido de vômitos. Desesperado, tranca-se no toalete e
suplica mentalmente: "Braga, por favor, me ajude!". Aterrissando o
avião no Rio de Janeiro, restabelecido do seu enjôo, o rapaz resolve
comprar um presente para levar para seu Mestre.

Passado alguns dias, tendo retornado a Porto Alegre, foi a reunião
semanal Martinista a qual era presidida pelo Dr. Braga, aproveitando
a oportunidade para presenteá-lo. Ao encontrar seu mestre, estando
vários irmãos no mesmo recinto, em ambiente de muita amizade e
camaradagem, desafia Dr. Braga a adivinhar o que contém o embrulho.
O Dr. Braga responde:

- Não vou adivinhar, porque eu sei o que há dentro deste pacote. No
momento em que tivestes a boa idéia de me presentear, fizeste uma
conexão mental comigo, e eu te vi. Aliás, tu já havias chamado por
mim no avião quando passaste mal. E, grato pela assistência que supôs
que te prestei, resolveste comprar um presente para mim. Foste numa
grande loja no centro do Rio, e no bazar do terceiro andar encontraste um objeto que julgaste adequado para me presentear: uma estatueta do Buda."

Abriu o pacote e lá havia uma estatueta do Buda!

No início dos anos 70 alguns membros decidem retomar o contato com o
velho mundo. Tal movimento é encabeçado por Ary Xavier.
Ary Ilha Xavier - SEDIR, nasceu em Santa Maria, em 9 de junho de
1932. Veio para a iniciação através da Maçonaria, fazendo parte da
Loja Eureka nº27 ainda existente na mesma cidade. A dita Loja
Maçônica foi, durante muito tempo, um local de onde eram selecionados
os elementos a serem iniciados no Martinismo.

Foi lá que veio a conhecer Martinistas como Pedro Freire - ATHAUALPA
e Otto Germano Beust - KUNRATH. Este último nasceu na mesma cidade em
18 de janeiro de 1911, tendo militado por mais de 30 anos pelas
Ordens Iniciáticas do ocidente.

Foi em 1973 que Ary Xavier fez sua primeira viagem à Paris fazendo um
primeiro contato com Robert Ambelain. Com uma longa conversa,
Ambelain o aconselha a procurar Phillipe Encausse, então Presidente
da Câmara de Direção da Ordem Martinista e filho de PAPUS.
Após vários contatos com Phillipe Encausse, Ary Ilha Xavier é
reconhecido como S.I.I. Martinista e é nomeado Soberano Delegado
Nacional da Ordem Martinista para o Brasil.

Dos vários contatos estabelecidos na Europa por Ary Ilha Xavier,
podemos destacar a conexão com o Rito Escocês Retificado na França;
com Ivan Mosca - HERMETE, na Itália; e com José de Via - PERSIVAL, na
Espanha.

A publicação do livro "Temas de Ocultismo Tradicional" de Persival,
fora proibida na Espanha. Como um último pedido de um velho iniciado,
Persival pede a Ary Xavier que publique o seu livro no Brasil. Antes
de partir para o Oriente Eterno, Persival pode ainda ver a sua obra
impressa.

Em 1976 temos a visita do então Delegado da Ordem para as Américas:
Emilio Lorenzo, com sua esposa Maria Lorenzo. Tal delegação faz
visitas a grupos Martinistas na Argentina, Uruguai e permanece por 40
dias no Brasil. Haviam aqui, filiados a "Ordre Martiniste", sob a
jurisdição do então Delegado Nacional, cerca de trinta membros,
distribuídos em três "Grupos Martinistas".

Sendo o Grupo Louis Claude de Saint-Martin nº85, sede da Delegação da
Ordem para o Brasil, em funcionamento na cidade de Cachoeira do Sul,
dirigido por Ary.

A Ordem Martinista via uma acelerada expansão quando foi abalada por
dois acontecimentos relevantes: a morte em 12 de abril de 1978 de Ary
Ilha Xavier, de câncer e de Otto Germano Beust, acometido de uma
trombose cerebral na noite de 23 de setembro de 1978, permanecendo em
estado de coma profundo por 3 anos e 40 dias, vindo a falecerem 1º
novembro de 1981 em Santa Maria. Este, dotado de clariaudiência,
previu sua doença e data de sua morte com um ano de antecedência.
Como já dizia Eliphas levi "não se pode matar um Padre. Matando-se um
Padre cria-se um mártir. Um padre mártir é a pedra fundamental de um
seminário; e um seminário cria centenas de padres..."

Assim, espelhando-se no exemplo desses iniciadores que tiveram como
único escopo em suas vidas a busca da iniciação real, uma plêiade de
iniciados se formou, (e vem se formando) com uma sede similar a seus
mestres.

Em todos os finais de século, ocorre em sua última década, uma grande
onda de saudosismo e nostalgia. Como não poderia deixar de ser, o
século vinte vê com estupefação, uma grande onda de entusiasmo na
revitalização das ordens iniciáticas em todo o mundo.

São esses ciclos maravilhosos, que contam com a cumplicidade da
Providência Divina e dos Mestres do Invisível, que se estabelecem na
Terra, de tempos em tempos.

Nós temos então, a felicidade de presenciar, e a oportunidade de
viver (e não sermos vividos) esses momentos que ficarão na história
da humanidade.

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